Ao contrário de muita gente, nunca fui contra o markting político. É um fenómeno cada vez mais em moda e, considerando que a política vive do voto, é natural que os políticos sintam necessidade de se vender com um "produto".
O caso mais flagrante de markting foi a máquina Obama, que conseguiu adaptar o uso de novas tecnologias no intuito de divulgação de mensagem. A partir daí, um pouco por todo o lado foram-se repetindo estas estratégias.
Portugal foi criando os seus Obamas, e a frase "Sim, podemos" ou "Sim, conseguimos" ou outras versões da mesma são agora recorrentemente usadas.
Tudo isto me veio à ideia quando confrontado com as novas funcionalidades da página na internet de Socrates. Também ele, ou a sua equipa, tem recorrido ao fenómeno mediatico para promoção. E mais uma vez o digo... não vejo nada contra o markting político! Só acho que esta "máquina" promocional está a ser demasiada e vem cedo demais! Daqui até à data das eleições, para mais num período de desgaste psicologico nacional, promover uma figura assim é arriscado e com grande potencial de provocar o efeito contrário.
Eu acredito que esteja muita gente com grande conhecimento na área a levar por diante esta campanha, mas repito... não irá ter o efeito contrário?!
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